sábado, 22 de maio de 2010

SEM HISTERIA COLETIVA - Opinião particular


Alguns textos são infelizes em determinadas colocações, mas, de qualquer sorte, cada um tem sua própria opinião. Creio que a compreensão do problema relativo às drogas requer uma visão mais humanizada do problema, que é muito complexo. 

Imaginar que alcoól não é um tóxico é tapar o sol com uma peneira. Assista os vídeos aqui reproduzidos, sem sensacionalismo, sem se deixar levar, ou cair no campo que conduz à histeria coletiva. 

Dizem que o pior cego é o que não quer ver. Pra mim, o pior ignorante é o que não quer sair desse estágio primitivo. E essa ignorância também incide em muitos tipos de publicidade. O objetivo deve estar centrado na humanização do usuário, mostrando aos mesmos que existem alternativas pra ele voltar a viver com sobriedade. Qualquer dose de ódio, em tais propagandas, é um grave erro.

Em relação ao tráfico o governo e governantes e demais autoridades podem firmar uma posição enérgica, mas sem destilar ódio, ou terror. O melhor combate ao tráfico é aquele que é efetuado com a inteligência, não com truculência. É a velha história da violência gerando violência.

No terreno preventivo, as propagandas devem sugerir caminhos outros que não seja o das drogas. Subliminarmente as propagandas, de um modo geral, deveriam embutir mensagens tipo: "Se aborreceu, vá ao cinema, descole uma namorada"... Isto é, propagandas que gerem comportamentos saudáveis diante de obstáculos que parecem intransponíveis na vida de um garoto, principalmente os que já possuem um comportamento rebelde. Ensinar é o melhor caminho para a prevenção. Mostra-se o horror, mas aponta-se as melhores opções. É evidente que a propaganda não pode conter ilusão alguma. Apontar caminhos e saidas é sempre melhor. Mostrar quanto é gostoso viver com sobriedade, serenidade sem se deixar levar pelas frustrações cotidianas da vida. Praia, cinema, teatro, espetáculos, livros, informação, cursos profissionalizantes, ensino de artes e oficios e uma série de projetos poderiam estabelecer uma ponte entre o Estado e o mundo dos desassistidos.

Algumas propagandas, anti-científicas, induz a sociedade a criar um clima tenso que conduz à histéria. Nenhum radicalismo, nenhuma forma extremada de colocação, é solução. A questão das drogas requer compreensão, visão humanizada, sem reacionárismos, sem sensacionalismos, sem apologias, sem preconceitos e discriminações. 

Todos podem ajudar, desde que suas opiniões não contribuam para criar clima de histéria coletiva, nem o pânico que muita gente já enfrenta.

A sobriedade é um ótimo remédio, quando de mãos dadas com a serenidade, a coragem e a sabedoria. 

Sejamos honestos e não vamos ficar julgando ninguém. O que desejamos é que todos possam viver infinitas horas com sobriedade. Nós todos merecemos ser felizes e devemos olhar o próximo como a nós mesmo.

O olhar amoroso é significativamente poderoso, pois parece abrigar a luz divina. Sejamos mais humanos no trato de questões que exigem e nos obrigam a assim sermos. 

Sejamos mais generosos e menos arrogantes. Usemos a bondade e não a maldade. Não julgue, pra não ser julgado. Não se omita, nem seja um fanático. Essa luta é nossa, e a saúde é coletiva!

Nobless Oblige!

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