segunda-feira, 31 de maio de 2010

A PAIXÃO NA ADICÇÃO - Tese de Vanuza Monteiro Campos Postigo

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Instituto de Psicologia
Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica
A PAIXÃO NA ADICÇÃO: UM ESTUDO SOBRE
PASSIVIDADE PULSIONAL E VIOLÊNCIA
PSÍQUICA

Trecho extraído da tese, de autoria, da Dra. Vanuza Monteiro Campos Postigo:

 A adicção: terminologia e definição

O termo “adicção” provém do latim addictu, dos tempos da República Romana. Adicctu, particípio passado do verbo addico, addicere, significa “escravo por dívidas”, denomina o homem que, para pagar uma dívida, se convertia em escravo por não dispor de outros recursos para cumprir o compromisso contraído (GURFINKEL, 1995, p. 109).

No Dicionário Aurélio adicção (1996), significa "adicto" – que é na verdade um adjetivo – e diz respeito a um sujeito: 1.Afeiçoado, dedicado, apegado. 2. Adjunto, adstrito, dependente; ou então 3. Em medicina é quem não consegue abandonar um hábito nocivo, mormente de álcool e drogas, por motivos fisiológicos ou psicológicos
.
Daí viria a expressão de indivíduo adicto. Joyce McDougall é quem vai cunhar a palavra na língua francesa, pois os termos addict e addiction não existiam em francês e ela os formulou para fugir da palavra 30 “toxicomanie” (MCDOUGALL, 1997, p. 200). McDougall escolheu o termo dependência da droga (addiction em inglês), ao invés de seu equivalente em francês, toxicomania (toxicomanie), por aquele ser mais expressivo do ponto de vista etimológico, destacando que addiction leva ao estado de escravo – portanto à luta desigual do indivíduo com uma parte de si mesmo – enquanto ao seu ver a toxicomania indicaria prioritariamente o desejo de se envenenar (MCDOUGALL, 1989, p. 53), pois toxicomanie significa literalmente “um desejo louco por veneno” (Id., 1997, op. cit., p. 200).

Para ela, que está em busca de uma dimensão outra que não a toxicológica ou farmacológica da patologia adictiva, o termo adicção ilustra melhor o sentido dinâmico e fantasístico da procura ao objeto, assim como a dimensão econômica e compulsiva do ato adictivo (FINE, 2003, p. 186). Ou seja, privilegia a relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto da adicção, com destaque na busca desenfreada envolvida na dinâmica desta relação. Vemos então que o resgate feito do termo dos tempos romanos pretende colocar em relevo a dimensão da fantasia envolvida na busca do objeto, para além de uma concretude de uma dependência por um “envenenamento” toxicológico.

McDougall salienta também a luta interna na qual o sujeito se vê mergulhado e que ilustraria a situação de escravidão, não somente ao outro externo, mas principalmente a um “outro” dentro de si, a uma alteridade interna. Ou seja, o que se evidencia na adicção é não somente uma relação de dependência a um objeto externo, mas um apontamento para um “outro” interno que também vigora nessa psicopatologia. Vale lembrar como a palavra adicção pode ser utilizada em referência à drogadicção, como na alusão da citada referência do verbete do Dicionário Aurélio, por exemplo.

Mas queremos precisar que, em nossa abordagem, a questão não se refere a uma dependência psíquica relacionada apenas a uma droga e às suas conseqüências físico-químicas. Queremos enfatizar como a relação com o objeto, com qualquer objeto, pode assumir um papel prevalente no psiquismo do sujeito adicto, e quando, a partir de então, esse objeto “é como uma droga, não podemos passar sem” (INGOLD, 1982, p. 52). É a sujeição ao objeto que ganha ênfase em nossa abordagem da adicção e, conseqüentemente, os aspectos envolvidos nessa relação. Entende-se, desta maneira, que o modo de relacionamento adictivo pode assumir muitas formas, visto que o objeto da adicção pode se referir a um objeto tóxico (álcool, drogas), a um objeto a-tóxico 31 (comida, jogo), a uma forma de relacionamento com uma determinada atividade, a um modo de relação com uma pessoa, etc., adotando, enfim, as mais variadas configurações. 

A marca da adicção é a busca obrigatória pelo objeto, qualquer objeto, que designará nessa busca a repetição dos atos suscetíveis de provocar prazer, porém marcados pela dependência a um objeto material ou a uma situação buscada e consumida com avidez (PEDINIELLI, ROUAN & BERTAGNE, 1997). 

Essa avidez, esse caráter compulsivo, aparece de forma violenta na adicção: trata-se de uma relação na qual existe uma escravidão de um sujeito a um objeto, que possui um caráter “imperativo”, obrigatório, que domina a relação e compele o sujeito a buscar incessantemente um mesmo objeto. 

Esse caráter compulsivo explicita a dependência ao objeto, que deve ser sublinhada, já que É de um estado de dependência – real ou pressentida – que nasce a adicção, mas a dependência ao objeto da adicção está estreitamente ligada ao outro. 

Desde o início é o outro, o objeto, que faz surgir este temor da dependência, esta forma particular de sofrimento na qual o outro aparece como impossível de dominar, rebelde a qualquer controle e como fonte de movimentos pulsionais internos que fazem vacilar a identidade (PEDINIELLI & ROUAN, 2000, p. 88.

 A tradução é nossa). Essa dependência configura um quadro clínico onde a relação com esse objeto assume lugar de destaque e de prevalência na vida do sujeito, e esse é um aspecto fundamental na adicção. 

Vemos também como a adicção se apresenta como uma tentativa de enfrentar o domínio do objeto, de reagir a essa “escravidão” ao outro ao qual fica submetido: a adicção não é um fenômeno bruto e unívoco, mas uma verdadeira montagem da qual cada  elemento, cada movimento, introduz um novo equilíbrio às conseqüências potencialmente destrutivas. 

Sua lógica se situa ao lado da restituição e da tentativa de se libertar de uma dominação. 

Para tentarem evitar o assujeitamento ao Outro, para fugirem do insuportável da dependência psíquica, para tentarem se produzir como sujeitos, as vítimas da adicção têm recorrido paradoxalmente a um objeto ou a um ato que conduz de fato à sua destituição desta posição de sujeito, e os mergulham numa dependência – biológica, social, material e psíquica –  indubitavelmente mais importante ainda (Id., ibid., p. 87. 

A tradução é nossa.). A escravidão, a dependência, a submissão, a repetida e compulsiva busca ao objeto apresentam-se como os principais elementos no quadro da adicção. 

Mas vamos destacar essa dimensão compulsiva, da ordem do agir, característica marcante na patologia da adicção e que se insere em um campo de estudos que vem merecendo dedicada atenção: o campo dos estados limites. 

sábado, 29 de maio de 2010

Você é viciado em internet ? Ciência e Vida

SAIBA SE VOCÊ É VICIADO NA INTERNET
Cláudio Bandeira

Você é viciado em internet? Pois o Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática da PUC (SP) reuniu algumas características comuns aos pacientes com mania de navegar pela web. A lista foi organizada a partir da experiência no atendimento de casos desde 1995.

Preocupação
O viciado fica constantemente preocupado com a internet quando está off-line e mal consegue pensar em outra coisa.

Necessidade
O indivíduo tem a necessidade contínua e crescente de utilizar a internet como forma de obter a excitação desejada.

Irritabilidade
Quando tentam reduzir seu tempo na internet, o adicto apresenta reação irritada e grande dificuldade de aceitação.

Fuga
Utilização da internet como forma de fugir de problemas, ou de aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade ou depressão é o modo como o viciado se relaciona com ela.

Mentira
O viciado tem o hábito de mentir para familiares e pessoas próximas com o intuito de encobrir a extensão do seu envolvimento com as atividades on-line.

Prejuízos
Com o excesso de tempo na internet, o adicto compromete sua vida social e profissional, evitando compromissos off-line.

Lesões
O uso prolongado do computador causa problemas nas articulações motoras utilizadas na digitação, o que causa lesões por esforços repetitivos (LER).

Apatia
O viciado em internet tem falta de interesse em atividades que sejam realizadas fora da rede ou longe do mundo digital.

Sonho
Sensação de estar vivendo um sonho, durante um período prolongado na internet, é comum no dia-a-dia da pessoa com compulsão ao acesso.

Tempo
Tempo exagerado de conexão, aliado à má qualidade do uso da internet, é uma constante na vida do viciado. A forma da utilização da internet é o elemento determinante para definir se o indivíduo é viciado ou não.

Temas
Os temas abordados normalmente pelo indivíduo são relacionados, de forma direta ou indireta, com a própria internet.

Fonte: PUC, SP , Ciência e Vida

Desederatum

Antes de Camões e Legião

Salmo 91

So por hoje serei assertivo

Meu caminho é de luz, companheiros, na escuridão das trevas você está sozinho. Saia do breu das tocas e procure Narcótico Anônimos, ou Alcoólicos Anônimos... Busque ajuda sempre!

Recaída ?

SOU ADICTO?

ESPIRITUALIDADE NO CUIDADO DA ADICÇÃO

ESPIRITUALIDADE NO CUIDADO DA ADICÇÃO
  Alessandro Alves
1.       INTRODUÇÃO
Etimologicamente, o termo Terapia vem do grego Thaerapia que significa "Servir à Deus". A prática terapêutica é antiga e concilia a ligação do homem com a natureza. Os primeiros terapeutas surgiram entre os egípcios, onde a prática de cura era dirigida através da força de suas divindades. A Ordem dos Essênios possuía manuscritos que hoje ainda estão sendo traduzidos, com o título de "Thaerapéia", que fornece técnicas de banho de imersão, a utilização da energia solar, a prática com minerais, etc. Os antigos gregos manifestavam grande interesse por trabalhos de cura utilizando os recursos naturais. Naturalmente, existia toda uma mística que envolvia essa prática, já que essa civilização dava muita importância aos sonhos, fenomenologias naturais, energia cósmica, cores e sons, animais, minerais, plantas, etc. O termo hoje é empregado pela medicina ortodoxa para designar algum tipo de tratamento e acompanhamento médico. Muitos foram os mitos que suscitaram-nos uma grande imaginação quantos as práticas terapêuticas da época; nesse aspecto, posso citar dois de interesse e um tanto populares: o mito de Asclépios e de Quíron. Aparentemente Asclépios (ou Esculápio, na versão romana), seria o patrono da medicina ortodoxa, se não fosse o fato desse personagem sair "ressuscitando os mortos" após adquirir o caduceu de Hermes e ser a seguir castigado pelos deuses por isso. Asclépios seria assim considerado o primeiro terapeuta que simbolicamente "tira o estado mortificado que está em nós". Já Quíron, sábio centauro, instruía os heróis em suas jornadas e era uma espécie de psicoterapeuta e conselheiro mitológico; dentre alguns "discípulos" de Quíron, posso citar: Héracles (Hércules), Jasão, Teseu, Perseu, etc. Conta o mito que Quíron ao juntar-se com Héracles na luta contra outros centauros, acaba por ser atingido por uma flecha envenenada na coxa, e como ele era um ser meio divino, passou a sofrer com a ferida que se formara e que nunca sarava. Parece que suas qualidades de curador, aumentaram a partir deste momento, significando que entendia melhor a dor por ter sua própria ferida. Pelo sofrimento impingido a ele, os deuses se comiseraram e transformaram-no na constelação do centauro. Assim é o terapeuta: cura a "ferida" dos outros por ter sua própria "ferida".                 

Trainspotting - realidade que choca!






Filme citado no artigo postado anteriormente:




Trainspotting é um filme britânico de 1996, do gênero drama, dirigido por Danny Boyle e com roteiro baseado em livro homônimo de Irvine Welsh.
O filme gerou polêmica em alguns países, incluindo o Reino Unido e os Estados Unidos da América, devido à alegações de que ele promovia o uso de drogas. O senador estadunidense Bob Dole o criticou duramente durante a campanha eleitoral para a presidência de 1996, apesar de ter admitido que de fato não chegou a assistir o filme.
Apesar das críticas, Trainspotting foi geralmente aclamado como um filme bastante original e interessante, retratando o movimento clubber no Reino Unido. Em 2004, foi considerado pelo The New York Times como um dos 1000 melhores filmes já produzidos.
Resumo
O filme conta a vida de um grupo de jovens viciados em heroína, em Edimburgo, na Escócia. O filme nasceu da adaptação de John Hodge para o romance homônimo. 
Num subúrbio de Edimburgo, quatro jovens sem perspectivas mergulham no submundo para manter seu vício pela heroína. "Amigos" que são ladrões e viciados, caminham inexoravelmente para o fim desta amizade e, simultaneamente (com exceção de um do bando), marcham para a auto-destruição.

O filme retrata tudo aquilo que não quero ser e que não desejo prá ninguém. Vale como uma crítica e, em si, o filme acaba incompreendido. Talvez devido ao realismo, talvez em função de preconceitos arraigados...


Fonte: wikipedia com alguns enxertos nossos.


A ESSÊNCIA DA DROGADIÇÃO



Alan I. Leshner, PhD.,Diretor do NIDA

A palavra “adicção” traz em si mesma uma variedade de interpretações e fortes emoções. E como nós reagimos? É possível que focalizemos algum aspecto errado nesse prisma de visões e emoções, e então, o nosso empenho ao tratar desse complexo assunto poderá ser incorretamente orientado.
Qualquer discussão sobre drogas psicoativas, particularmente sobre drogas como a nicotina e a maconha leva à questão: “ela realmente traz dependência?”. A conversa converge então para os “tipos de dependência”, como nós nos habituamos a ouvir: se a dependência é física ou psicológica, assunto que gira em torno da síndrome de abstinência, a dramática sintomatologia que ocorre pela interrupção do uso de drogas no capítulo que denominamos de dependência física. Segue-se daí o momentoso assunto dos sintomas clínicos da abstinência, o mais sério e perigoso problema clínico que as drogas ocasionam. Realmente, em relação às drogas como tabaco e maconha, as pessoas parecem aliviadas ao ouvir que tais substâncias “só” produzem dependência psicológica ou quando muito, sintomas mínimos de dependência física, minimizando estes perigos. Elas estão erradas e a maconha é um bom exemplo, sobre o qual discutiremos adiante
.
DEFININDO A ADICÇÃO
Vinte anos de pesquisa científica e uma experiência clínica até mais longa, nos ensinaram que essa discussão sobre dependência física ou psicológica em relação à determinada droga é fora de propósito, assemelhando-se a uma fuga de enfoque realmente importante. Para ambas as perspectivas, clínicas ou políticas, não importa muito a quantificação da sintomatologia da abstinência, de vez que outros aspectos da adicção são mais importantes. Vejamos:
Em primeiro lugar, até os exuberantes sintomas da abstinência por heroína ou álcool podem ser convenientemente tratados por medicamentos apropriados, portanto tais sintomas de abstinência não merecem constituir o centro das preocupações sobre a dependência dessas substâncias.
Segundo, e mais importante: muitas das mais adictivantes e mais poderosas drogas não produzem sintomas muito alarmantes de abstinência. Crack e metanfetaminas são exemplos disso. Ambas possuem elevado potencial de adicção mas a interrupção do seu uso ocasiona poucos sintomas de dependência física, certamente nada que se compare aos da heroína e do álcool.
O que importa muito mesmo saber é se a droga causa o que nós entendemos constituir a essência da drogadição, ou seja, a falta de controle, o desejo e o uso compulsivo, mesmo o adicto estando ciente das suas conseqüências negativas para a sua saúde e para a sociedade.
Esse é o ponto crucial com que muitas organizações profissionais definem a drogadependência e que deveria ser considerado por todos nós.
Essa é realmente a expressão da dependência: compulsividade (fissura), obtenção e uso da droga.É o que interessa ao adicto, aos seus familiares e o que deveria importar para a sociedade como um todo.
Esses são os elementos responsáveis pelos problemas sociais e de saúde causados pela drogadição
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ESSÊNCIA DA ADICÇÃO
A “fissura” pela droga e os outros comportamentos compulsivos constituem a essência da adicção. Esses sim, são os fatores difíceis de controlar, muito mais problemáticos do que quaisquer outros elementos da dependência física, constituindo a principal meta da maioria dos programas de tratamento.
Para o adicto a sua “fissura” detém o máximo poder de motivação para os seus atos. Como bem representada no filme “Transpotting”, toda a vida do adicto é direcionada à busca, obtenção e uso da droga. Virtualmente, nada parece superar o valor da “fissura” como motivadora de atitudes: cometem-se crimes e abandonam-se crianças, apenas para obtenção e uso de drogas.
RECONSIDERAÇÕES SOBRE ADICÇÃO
O foco na compulsibilidade e incontrolabilidade ao uso de drogas nas dependências químicas leva qualquer um a uma melhor percepção da natureza da adicção e da potencialidade das drogas adictivantes.
Tanto para o adicto quanto para o clínico esta definição mais acurada força o foco do tratamento para além dos simples procedimentos relacionados aos sintomas de abstinência física, para cuidar da conceituação mais importante e de maior peso na dependência, que é a da incontrolabilidade da obtenção e uso da droga.
A meta do tratamento será então a recuperação do controle sobre a “fissura”, busca e uso da droga.
As reconsiderações sobre dependências químicas abrangem também o discernimento das drogas que nos preocupam e a natureza das nossas preocupações.
Para processamento da ciência moderna em decidir quais as drogas adictivantes que requerem um tipo de atenção da sociedade, nós apontaríamos primeiramente aquelas que levam a uma incontrolável procura e um incontrolável uso.
Um exemplo importante é o uso de opiáceos como a morfina, para o tratamento das dores do câncer.
Em geral os opiáceos têm poderes adictivos, mas quando usados para tratar dores, muito embora a morfina cause dependência física (que atualmente pode ser controlada eficientemente após a interrupção do seu uso), ela não causa a compulsividade da busca e uso como aqui definida para a adicção. É por esse motivo que os cancerologistas julgam razoável o uso de opiáceos para minimizar as dores do câncer.
Um exemplo oposto é a maconha, se ela causa dependência ou não. Existem alguns sinais de dependência física ou de abstinência em usuários pesados, como também foram detectados sinais de abstinência em estudos com animais, mas o que importa é que todos os anos mais de cem mil pessoas, a maior parte delas formada por adolescentes, procura tratamento pela incapacidade de controle sobre o seu uso. Essas pessoas são atingidas pela compulsão incontrolável pela maconha, busca, obtenção e uso.
Para um grande número de pessoas isso certamente as caracterizará como adictas.

TRATAMENTO DA ADICÇÃO SEGUNDO A CIÊNCIA
É importante salientar aqui que, da forma como as estamos definindo, as dependências químicas podem ter tratamento comportamental e, em alguns casos, medicamentoso, mas isto não é simples.   
Nós contamos com uma variedade de tratamentos efetivos para as dependências em nossa bagagem clínica, muito embora admitamos que não sejam suficientes. É por isso que continuamos investindo em pesquisas, tanto para aperfeiçoar os tratamentos já existentes quanto para desenvolver novas perspectivas de abordagem para o uso compulsivo de drogas.
Nossas posturas nacionais e as formas com que tratamos as dependências químicas e as drogas a elas relacionadas deveriam seguir a ciência e orientar-se pela nova e moderna compreensão no que se refere à drogadição.
Certamente nós realizaremos um melhor trabalho de servir a todos os afetados pela drogadição – os adictos, suas famílias e as suas comunidades – se focalizarmos o que realmente importa para eles.
Para a Sociedade, o sucesso de nossos esforços ao tratar o problema das drogas irá depender de uma acurada compreensão do problema.
Tradução livre de http://www.nida.nih.gov/Published_Articles/Essence.html
Com permissão do “National Institute on Drug Abuse”



Manipulação

Adicto e manipulação

Para ler diretamente na FONTE: 12 Passos de Vida


Manipular é tentador, é um jogo que se cria entre adictos e co-dependentes ou pessoas mais próximas. Um jogo em que todos perdem. Enquanto existir manipulação.

Mentir, torcer um pouco a verdade, dizer só uma parte da verdade, inventar, omitir, vale tudo para adictos e co-adictos. Nesse baile de máscaras a mentira em si torna-se um vício, difícil de escapar, parte da bola de neve descontrolada que enrola todos.

Quem quer ajudar o adicto considera que os fins justificam os meios e não compreende que cada jogo, cada enredo, cada pequena ou grande mentira, apenas reforça o quando o adicto se sente estúpido, boicotado, enrolado, manipulado. Perde-se a confiança, perde-se o respeito, perde-se a noção da fronteira entre o certo e o errado quando adicto e co-adicto usam os mesmo métodos.



Recuperação passa por lidar com a verdade de forma amorosa. Amorosa não significa complacente. Ajudar não é tratar o adicto como se fosse uma criança se não é, nem como um retardado mental. Ajudar significa respeitar e exigir respeito com amor. O tipo de amor que não manipula, não contorna.

É importante que todos se confrontem com a necessidade de entrar em recuperaçao, não só o adicto como todos os que o rodeiam. Não há certos e errados quando um adicto está em adicção activa. Há uma doença conjunta que se manifesta nele de forma mais ostensiva mas que afecta todos.

Não serve de nada culpar, apontar o dedo, seja para os outros, seja para nós mesmos.

Adicção não pode continuar a envolver mais culpa ou vergonha do que as outras doenças. Não tem a ver com errar, com ser estúpido ou mau carácter. Tem a ver com sofrimento e necessidade de ajuda. Para adictos e familiares.

Manipular é adoecer.

LIVRO ALCOÓLICOS ANÔNIMOS E reflexão do dia!

Caso deseje ouvir, ao invés de ler o livro Alcoólicos Anônimos basta clicar aqui e pronto!

Reflexão do dia 29 de Maio

VERDADEIRA TOLERÂNCIA

Para ser membro de A.A. o único requisito é o desejo de parar de beber.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 125

Ouvi a forma reduzida da Terceira Tradição, pela primeira vez, no Preâmbulo. Quando vim para A.A. não podia aceitar a mim mesmo, meu alcoolismo ou um Poder Superior. Se houvesse qualquer requisito físico, moral ou religioso para ser membro, hoje eu estaria morto. Bill W. diz em sua fita sobre as Tradições, que a Terceira Tradição é um alvará para a liberdade individual. Porém, o que mais me impressionou foi o sentimento de aceitação dos membros que estavam praticando o Terceira tradição, por me tolerarem e me aceitarem. Sinto que a aceitação é amor e amor é a vontade de Deus para nós.


Drogas e Personalidadedos Adictos


Personalidades dos adictos as drogas!
Blog Psicologia para Todos

HELIANE R. DE FARIA

Alguns exemplos de personalidades ligadas as drogadições, mas claro isso não é uma regra para todos. trago aqui apenas alguns estudos e referencias de pesquisas que penso ajudar a esclarecer os problemas.
Os drogaditos, em regra geral, são personalidades dominadas por angustias e temores, cuja qualidade e intensidade os convertem como portadores de sentimentos insuportáveis para o seu ego, a insegurança em si mesmo, a baixa estima e a desorganização de seus valores no ser, estar e agir criam uma enorme insegurança, e o medo de ser destruído cria uma forma paranóica violenta que domina este tipo de personalidade, daí a estrutura volúvel do adicto que possui uma resistência psicológica muito fraca.
Não existe uma estrutura definida de personalidade que conduza a adicção desde que o próprio conceito de personalidade é complexo:
Existem centenas de definições. De forma geral podemos dizer que é um conjunto de padrões de comportamentos tais como pensamentos, sentimentos e crenças características de um indivíduo
De forma ilustrativa pode ser comparada como se fosse a "impressão digital da mente’ de uma pessoa, daí não encontrarmos duas pessoas com personalidades idênticas mesmo entre os irmãos gêmeos univitelinos.
A psicodinâmica só se explica tendo em conta a constelação psíquica que apresenta em cada caso, cada pessoa e cada situação particular.
Com generalizações se traça um perfil errôneo descritivo do adicto.
As teorias são como um mapa, que sem o mesmo não sabemos para onde vamos e nem onde estamos porem o mapa é um referencial genérico.
O que é importante é antes de efetuar tratamentos ou fazer uma avaliação da conduta, é necessário saber-se a estrutura da personalidade e situação geral dos pontos instáveis, mal estruturados.
Qualquer pessoa pode deteriorar-se numa tentativa mal elaborada de regulação e controle de seus conflitos interno mediante adicções.
O adicto é em suma portador de sintoma de disfunção familiar que fica mascarada em razão das conseqüências da adicção. Sob o efeito a sensação de fragilidade é disfarçada por um sentimento de poder (Sindrome de Popeye e de Asterix).
É a ilusão de haver vencido o fracasso inexistente que por suas características, constitui um "triunfo maníaco".
A angustia cede seu lugar a um "clima de paz" sentido a vezes como paradisíaco. Tudo adquire una serena relevância: sons, cores, gestos, paisagens. O tempo para no êxtase da gratificação plena e aparentemente não existe pelo pseudopoder sobrenatural que adquire não evitando nem a própria morte no horizonte excepcional destas vivências, daí o drogadicto enfrentar os mais sérios riscos (praticar arrojados assaltos, sequestros, enfrentar polícia, etc.), atitudes que em estado normal jamais seria capaz de praticar.
A droga funciona como objeto externo a serviço de um "equilíbrio" que intenta restabelecer a homeóstase para que possa lidar com a ansiedade e a angustia.
A fantasia onipotente que se busca a través da droga tende a transformar as pessoas do sexo feminino em "Mulher Maravilha", e os do sexo masculino em Super-Homem.

Fonte: Psicologia.com.br

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O ÁLCOOL é o grande vilão ?

Prosseguindo em busca de uma resposta a minha indagação, sobre qual é a droga mais perigosa, achei uma outra resposta muito interresante no site ANTI-DROGAS o que me leva a crer que todas as drogas são perigosas e nocivas. Resta saber qual a opinão sua, ou de quem estiver lendo estes textos, que reputo como excelentes para esclarecer e ajudar no combate a todas as drogas que assolam este querido Brasil e demais paises do mundo. Sem estes artigos ficariamos no vazio da ignorância e dos preconceitos :

 Artigos


A droga mais perigosa

Nossa sociedade teme as drogas ilícitas. Maconha, cocaína, ópio, crack, ecstasy - são os fantasmas que assombram os pais cada vez que seus filhos vão para uma festa. Sem dúvida, são substâncias nocivas que causam dependência física ou psíquica e, embora proibidas por lei, podem ser encontradas com facilidade nas mãos dos traficantes, que estão em toda a parte.

O maior perigo, porém, não mora aí. O vilão dos vilões é o álcool e nem todo mundo percebe isso. Vendido em larga escala, disponível em todos os restaurantes, padarias, supermercados, residências, bares e casas noturnas em geral, essa droga lícita tem feito vítimas em números astronômicos. Está provado que o álcool causa dependência fortíssima. É mais fácil deixar a cocaína do que a bebida, até porque esta última pode ser encontrada em qualquer lugar e a qualquer momento, inclusive em casas de amigos e parentes. A força de vontade do alcoolista em processo de cura tem de ser redobrada para se livrar da tentação.

Além da dependência, o álcool é fator inequívoco de criminalidade. Ignorando as leis e as recomendações feitas pelos meios de comunicação, são muitas as pessoas que assumem a direção de veículos automotores embriagadas, provocando acidentes, não raro, muito graves. Há os que ficam agressivos sob efeito de bebidas alcoólicas e as conseqüências são percebidas nas Delegacias de Polícia: mulheres espancadas por seus companheiros, brigas em bares, lesões corporais graves, homicídios. Tudo provocado por essas bebidas perigosas, vendidas sem nenhum controle.

Os jovens têm sido as maiores vítimas. A proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos quase não vigora na prática. Fala-se muito que a maconha, embora não seja uma droga pesada, deve continuar sendo proibida no Brasil porque seria "a porta de entrada para outras drogas".

Pois porta de entrada é o álcool, ou será que ninguém vê?

O cigarro é, também, uma droga lícita, que causa dependência e, a longo prazo, pode levar à morte por câncer, problemas cardíacos e outras doenças.

A política de conscientização e combate ao consumo do cigarro é acertada e deve prosseguir cada vez mais intensa. Mas é preciso reconhecer que o tabaco, embora altamente pernicioso à saúde, não torna o dependente um sujeito inútil, insuportável, improdutivo, incapaz de assumir qualquer compromisso. O álcool, sim.

A bebida destrói famílias mais do que qualquer outra droga. É claro que todas as substâncias entorpecentes, após algum tempo de uso, geram a mesma desgraça. A diferença é que o álcool consome o indivíduo rapidamente, tornando-o incapaz para o trabalho e insuportável na convivência. Por turvar imediatamente a consciência, o alcoolismo é impossível de passar desapercebido; a primeira coisa que o dependente perde é o emprego, depois o apoio da família, por fim, a própria vida.

Evidentemente, é possível fazer uso moderado de bebidas alcoólicas, evitando-se o risco de chegar à dependência, quando há muita informação sobre o assunto e, pelo menos, algum controle sobre a comercialização dos produtos para menores e maiores. Não é o que se vê no Brasil. Por essa razão, o problema do alcoolismo no País segue aumentando.

Não se propõe a proibição da venda de bebidas alcoólicas; nenhuma "lei seca" até hoje deu certo. No entanto, o consumo completamente liberado como vem ocorrendo não pode continuar. A exemplo do que se fez com o cigarro, cujas embalagens trazem alertas sobre o perigo do uso regular do tabaco, é preciso informar os consumidores dos perigos do excesso com relação ao álcool, não apenas para dirigir veículos. As embalagens das bebidas deveriam conter avisos de que o álcool pode gerar dependência, sendo que o abuso também provoca doenças.

Não é por outra razão que algumas universidades como a Unicamp e a USP estão desenvolvendo projetos de "prevenção e redução de danos" decorrentes da ingestão de bebidas alcoólicas. O projeto piloto, testado há seis meses com alunos da Unesp, diminuiu pela metade o número de acidentes de carro e o baixo rendimento escolar causado pelo excesso de bebida. Esse tipo de prevenção deveria ser generalizado.

O álcool precisa deixar de ser uma imposição ligada ao lazer. Tanto adolescentes quanto adultos costumam ir a festas já pensando em consumir bebidas alcoólicas. Embebedar-se é o objetivo principal de muitos. Já os que não toleram o álcool ou simplesmente preferem evitar os seus efeitos são pressionados a beber de qualquer jeito, sob pena de sofrer rejeição do grupo, o que, para os inseguros, é desastroso. Mesmo entre os adultos, o ato de sair para encontrar amigos implica, automaticamente, ingestão de álcool.

Quem não bebe sofre tanta pressão que chega a ser constrangedor. É esse padrão social que precisa mudar. E quem optar pelo álcool, cuidado: não faça dele uma razão de viver.

Luiza Nagib Eluf 
Crédio: Campanha contra Drogas. Visite o site:
http://www.antidrogas.com.br/art_drogaperigosaalcool.phphttp://www.antidrogas.com.br/

Sobre drogas mais perigosas

Em minha pesquisa pela internet encontrei outras opiniões referente a droga mais perigosa, o artigo abaixo, colhido no site de campanha contra drogas, relaciona as 10 mais perigosas., a saber:


AS DEZ MAIS PERIGOSAS:

1º. Heroína:
A heroína ou diacetilmorfina é uma droga opióide natural ou sintética, produzida e derivada do ópio, extraído da cápsula (fruto) de algumas espécies de papoula. Foi usada enquanto fármaco de 1898 até 1910, ironicamente (uma vez que é muito mais aditiva) como substituto não causador de dependência para a morfina e antitússico para crianças. A heroína foi proibida nos países ocidentais no início do século XX devido aos comportamentos violentos que estimulava nos seus consumidores. Em forma líquida, ela é usada com uma seringa, que injeta a droga direto nas veias, mas também pode ser inalada.
*
2º. Cocaína:
É classificada uma droga alcalóide, derivada do arbusto Erythroxylum coca Lamarck, estimulante com alto poder de causar dependência. Seu uso continuado, pode levar a dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. Em forma de pó, a droga pode ser consumida de várias formas, mas o modo mais comum é pela aspiração. Em 1863, o químico Angelo Mariani desenvolveu o vinho Mariani, uma infusão alcoólica de folhas de coca, que chegou a ser muito apreciado pelo Papa Leão XIII, que inclusive premiou Mariani com uma medalha honorífica. A Coca-Cola seria inventada em parte como tentativa de competição dos comerciantes americanos com o vinho Mariani importado da Itália. Segundo rumores, o refrigerante continuaria desde a sua invenção até 1903 a incluír cocaína nos seus ingredientes, e os seus efeitos foram sem dúvida determinantes do poder atractivo inicial da bebida. Em 1885 a companhia americana Park Davis vendia livremente cocaína em cigarros, pó ou liquido injectável sob o lema de “substituir a comida; tornar os covardes corajosos, os silenciosos eloqüentes e os sofredores insensíveis à dor”. Apesar do entusiasmo, os efeitos negativos da cocaína acabaram por ser descobertos.
*
3º. Barbitúricos:
Barbitúricos são sedativos e calmantes. São usados em remédios para dor de cabeça, para hipnose, para epilepsia, controle de úlceras pépticas, pressão sanguínea alta, para dormir. Nos primeiros anos de uso dos barbitúricos não se sabia que poderia causar dependência, mas já havia inúmeras pessoas dependentes. Hoje há normas e leis que dificultam uma pessoa a obter esse composto. Os barbitúricos provocam dependência física e psicológica, diminuição em várias áreas do cérebro, depressão na respiração e no sistema nervoso central, depressão na medula, depressão do centro do hipotálamo, vertigem, redução da urina, espasmo da laringe, crise de soluço, sedação, alteração motora.
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4º. Metadona (Ópio):
O ópio (do grego ópion, “suco de papoila”, pelo latim opiu) é um suco espesso que se extrai dos frutos imaturos (cápsulas) de várias espécies de papoilas soníferas (gênero Papaver), e que é utilizada como narcótico. O uso do ópio mascado ou fumado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química, e a seguir a uma decadência física e intelectual, uma vez que é efetivamente uma droga destruidora do organismo. Para se fumar o ópio, utiliza-se um cachimbo especial, com uma haste de bambu e um fornilho de barro, e os seus adeptos seguem um verdadeiro ritual. Pode ser utilizado ainda, como comprimido, supositórios, etc.
*
5º. Álcool:
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta, e o alcoolismo, dela decorrente, é um sério problema de saúde pública mundial. Pesquisas recentes sobre os efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa substância, consumida num padrão considerado nocivo, afeta as regiões responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e principalmente a motivação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o “consumo baixo ou moderado de álcool” resulta em uma redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS adverte que “outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso”. Foi comprovado que o consumo moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina no peito, fraturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite.
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6º. Cetamina:
O cloridrato de cetamina é uma droga dissociativa usada para fins de anestesia, com efeito hipnótico e características analgésicas. Conhecido remédio para cavalo, é consumida por conter efeitos psicotrópicos, os quais vão de um estado de leve embriaguez até a sensação de desprendimento da alma em relação ao corpo. Pode ser inalada, engolida ou injetada direto nas veias sanguíneas. Essa droga aumenta a resistência vascular pulmonar que em pessoas com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), comum em fumantes e bronquíticos, e se utilizado por essas pessoas pode precipitar uma insuficiência cardíaca direita. Também aumenta a pressão arterial e o consumo de oxigênio pelo coração, podendo levar a um infarto fulminante do miocárdio.
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7º. Benzodiazepinas:
Pertencente ao grupo de fármacos ansiolíticos, esta droga é usada no tratamento sintomático da ansiedade e insônia. A benzodiazepina vem em forma de comprimido e seu uso causa dependência psicológica e física, dependente da dosagem e duração do tratamento. A dependência física estabelece-se após 6 semanas de uso, mesmo que moderado. Os problemas de dependência e abstinência são comparáveis aos de outras substâncias que causam depêndencia, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua verdadeira escala.
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8º. Anfetamina:
Em estado puro, as anfetaminas têm a forma de cristais amarelados, com sabor intragavelmente amargo. Geralmente ingeridas por via oral em cápsulas ou comprimidos de cinco miligramas, as anfetaminas também podem ser consumidas por via intravenosa (diluídas em água destilada) ou ainda aspiradas na forma de pó, igual a cocaína. Nas últimas décadas, a anfetamina tem sido usada em massa em tratamentos para emagrecer, já que a droga é temporariamente eficaz na supressão do apetite. No entanto, conforme o tempo passa, o organismo desenvolve tolerância à anfetamina e torna-se necessário aumentar cada vez mais as doses para se conseguir os mesmos efeitos, o que pode fazer com que o apetite desapareça e torne o usuário anoréxico. Ao contrário do que os médicos pensavam quando se começou a utilizar a anfetamina, a droga não causa dependência física, mas psicológica, podendo chegar a tal ponto em que o abandono de seu uso torna-se praticamente impossível.
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9º. Tabaco:
O tabaco é nome comum dado às plantas do género Nicotiana L. (Solanaceae), em particular a N. tabacum, originárias da América do Sul da qual é extraída a substância chamada nicotina. O usuário da nicotina, presente no cigarro, charuto, cachimbo e rapé, aumenta a probabilidade de ocorrência de algumas doenças, como por exemplo infarto do miocárdio, bronquite crônica, infisema pulmonar, derrame cerebral , úlcera digestiva, etc. Após uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. Os efeitos são uma leve estimulação do cérebro e diminuição do apetite. Não há, na realidade nenhum efeito mais intenso ou importante. No entanto, o cigarro tem um potencial muito grande de provocar câncer, já que o fumo contém cerca de 80 substâncias cancerígenas. Há também estudos mostrando que as pessoas que fumam entre um e dois maços de cigarros por dia vivem cerca de 8 anos menos do que aqueles que não fumam.
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10º. Buprenorfina:
A droga é derivada da heroína e serve como substituta para os usuários de ópio e heroína que já estão viciados e completamente destruídos pela droga. Vem fazer com que o adicto não sinta a ressaca da abstinência tão violentamente e que, a médio prazo, lide de forma mais saudável com o fim do vício pelo ópio ou por heroína. Este medicamento de substituição tem revelado bons resultados e funciona da seguinte maneira: no começo usa-se uma dosagem de acordo com os consumos do viciado em heroína, que vai sendo vigiada e reduzida lentamente até 0 miligramas, conforme o paciente não sinta mais a necessidade dos opiácios (morfina e heroína).
*Estudo liderado pelo professor David Nutt [Universidade de Bristol - Inglaterra]*

Crédito : Campanha contra drogas.
Visite: http://campanhacontradrogas.wordpress.com/2009/05/09/as-dez-mais-perigosas/

CASO VOCÊ, LEITOR, TENHA ALGUM  TEXTO QUE DESEJE PUBLICAR, MANDE-O!

Qual a droga mais perigosa do mundo


Por razões que não vem ao caso, ganhei certa intimidade com termos e expressões da área de saúde. Isso, de certo modo, me permite algum conhecimento sobre determinados temas. Não sou especialista em nada, mas sou um dedicado auto-didata. Gosto de saber e conhecer, como gosto de comer. Deveria, contudo me dedicar à matemática, que é uma das ciências mais importante na vida. Ela está em tudo. Não é dificil, mas exige raciocinio e exercitação mental, talvez esta seja a melhor explicação para tanta gente não apreciar o seu ensino. Física e química são muito mais fáceis.
 
Entrei na internet, hoje, com a finalidade de desejoso em encontrar uma resposta a uma velha indagação minha: dentre todas as drogas, qual seria a pior delas? Conectado coloquei no buscador google a seguinte indagação: Qual a droga mais perigosa de todas? O primeiro site a surgir em minha busca, foi o que abri e encontrei a seguinte resposta, no "mundo gump", sobre o tema, que reproduzo abaixo: 

"Qual a droga mais perigosa do mundo?"

"Cocaína? Heroína? Crack? Álcool? Lsd? Extasy? Haxixe? Coca-cola? Não. Nada disso. A droga mais perigosa do mundo vem de uma flor – e não é a papoula. É o lírio.


Escopolamina: Esta é uma droga incolor, inodora e isípida. Ela é conhecida como hyoscina e é classificada como um Alcalóide tropano. Esta droga pode ser obtida a partir de plantas Solanaceas (nightshade). A maior parte da escopolamina vem da erva de Nome científico: Datura suaveolens L.
Cujo nome popular é trombeta, trombeta-de- anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba. (também conhecido como lírio, copo de leite, sete saias) As plantas que dão origem a droga são muitas, e muito disponíveis, o que torna o uso generalizado, e extremamente perigoso. Trata – se, surpreendentemente, de uma das substâncias mais temidas no país que é considerado uma das maiores capitais exportadoras das drogas no mundo, a Colômbia.

Somente na Colômbia, existem 50.000 casos notificados de intoxicação por Scopolamina, embora raramente quem surge notificando um caso dessa intoxicação recebe tratamento adequado. A droga é usada principalmente por criminosos quase como uma forma de tornar suas vítimas totalmente dóceis e indefesas. Desse modo os ladrões podem esvaziar as contas e as casas das vítimas antes que elas se recuperem obnubilação da consciência. Além disso, as mulheres têm sido drogadas repetidamente e mantidas como escravas sexuais. Não raro, a droga é usada para fazer com que mulheres sejam convencidas a desistir voluntariamente dos seus próprios filhos, que são revendidos no mercado negro de escravos, adoção e se bobear, venda de órgaos. O mais terríveis efeitos secundários do princípio ativo não é a capacidade de criar zumbis, mas a completa amnésia, provoca em quem usa. É basicamente o “boa noite cinderela”, mas super-potente.
Veja só que bizarro esta notícia da Reuters:
“BOGOTA, Colombia (Reuters) – A última coisa Andrea Fernandez recorda antes de ser drogada é estar segurando seu bebê recém-nascido no colo em um ônibus. A polícia a encontrou três dias depois, mutilando a si mesma e perambulando com os seios à mostra no acostamento de uma movimentada estrada. Seu rosto apresentava marcas de violência e seu filho foi havia sumido. A polícia suspeita que ela tenha sido violentada. Andrea Fernandez, mãe de três filhos, se tornou submissa suficiente para perder o seu filho mais novo. “
Escopolamina pode ser administrada facilmente em uma vítima através da bebida ou comida. O pó também pode ser simplesmente soprado vítimas num sentido geral. O resultado deste tipo de intoxicação é a zumbificação ou em excesso, a morte imediata. Têm sido reportados casos de mulheres colocando escopolamina sobre seus seios e, em seguida, seduzindo caminhoneiros, motoristas e homens em geral a lamber seus mamilos. E assim, mais um zumbi se forma.
Alguns dados curiosos sobre a droga:
  1. A Escopolamina foi usada como defensivo agrícola nas plantações de Coca. Isto porque a fórmula química da cocaína, C17H21NO4, é idêntica à de Escopolamina. Ambas têm a mesma fórmula, mas como são feitas com estruturas moleculares diferentes, causam diferentes efeitos sobre o cérebro humano.
  2.  Em 1963 o Supremo Tribunal julgou no caso de Townsend versus Sain, que o “soro de induzir a confissão” foi uma forma de tortura e, portanto, inconstitucional. A decisão foi baseada nas confissões de Townsend, cujas admissões de culpa foram feitos sob a influência da Escopolamina.
  3.  Em 1922, ocorreu a Robert House, um obstetra de Dallas, Texas que a droga escopolamina poderia ser empregada no interrogatório de criminosos suspeitos. A Escopolamina foi mais tarde usada pelo Dr. House para obter inforações de criminosos sob interrogatório em Dallas. Sua experiência atraiu grande atenção, bem como a ideia de um “soro da verdade” foi lançado sobre a consciência pública.
  4.  O tratamento com escopolamina hydrobromide bloqueia os receptores colinérgicos muscarínicos e produz uma rápida, e robusta resposta antidepressiva em pacientes até então deprimidos unipolares ou em depressão bipolar, Maura L. Furey, Ph.D., relatado num congresso internacional promovido pelaFederação Mundial de Sociedades de Psiquiatria Biológica
  5. No início do século XX, os médicos começaram a empregar escopolamina, juntamente com morfina e clorofórmio, para induzir um estado de “sono crepuscular” durante o parto. Neste estado obliterado da consciência, os pacientes responderam às perguntas com precisão e de maneira excepcionalmente sinceras.
  6. A escopolamina foi um dos vários fármacos utilizados num documento (recentemente desclassificado como secreto) pela CIA. Curiosamente, a droga foi usada num programa para descobrir a origem, e controlar o tráfico de drogas. O projeto foi denominado Projeto MK Ultra.
  7. A Escopolamina é freqüentemente usada como um meio de um medicamento conhecido como “ScopeDex”, que é uma combinação de Escopolamina e Dexedrina. É dada aos astronautas e pessoas em formação semelhante a prevenir as náuseas e vômitos em missões.
Relato de uma experiência com esta droga (obtida por um indivíduo de 35 anos do sexo masculino.)
Ingestão de 7g de Escopolamina
+30 Minutos: O início dos sintomas periféricos medidas anti – colinérgicos, por exemplo, boca seca, visão borrada, pupilas dilatadas, febre alta, dilatação dos capilares das mãos e dos pés. Rosto começa a suar muito. Dificuldade de ordenação do pensamento. Dificuldade na construção de frases.
+1 Hora: Delírio de fixação, substancial diminuição do tônus muscular, resultando em um andar de zumbi. Redução brutal da lateralidade. Esbarrão em qualquer coisa. Taxa de batimentos cardíacos aumentados.
+2 Horas: Músculos quase completamente relaxados, de modo que agora é impossível andar (O sujeito apenas rasteja, co dificuldade). Sintomas de febre alta. Disritimia cardíaca. Audição prejudicada. Pupilas totalmente dilatadas. Alteração na percepção das cores. As cores são agora muito ricas e brilhantes, como na intoxicação por THC (maconha). A percepção visual é insuficiente. O texto é borrado e não importa quanto o sujeito tente se concentrar. Ler qualquer coisa é impossível. A percepção de profundidade fica severamente prejudicada, o que torna impossível mensurar as distâncias de modo que chegue perto de objetos sem bater ou ficar aquém do ponto determinado.
+3 Horas: As paredes parecem estar respirando (WTF!) ; Os objetos são um turbilhão de vida e formas, fazendo de um modo geral um cenário assustador ao redor do indivíduo. O sujeito não tem nenhum insight; Estas são ALUCINAÇÕES REAIS, ao contrário de visões líricas e distorções infantis que ocorrem com LSD e drogas psicodélicas. O efeito sobre a personalidade é aterrador.
+4 Horas e em diante: Os Músculos estão tão fracos que parece necessitar de uma força sobre-humana a mera ação de levantar um dedo. O sujeito sente uma força opressora apertá-lo. Como se viesse um dedo de Deus gigante e o forçasse para a cama, paralizando-o. O campo visual é completamente tapada por diversas formas vivas e uma espécie de espuma de embaçamento que surge de modo aleatório. A garganta está seca, a língua parece ter areia. O sujeito já não sabe onde ele está, não não sabe quem é, se está dormindo ou acordado. O Sujeito oferece a sua alma ao demônio que está sentado sobre ele (WTF!!!!!) em troca de um refrescante e singelo copo de água. O demônio aceita o trato. Captura a sua alma, mas não lhe concede o desejo – a água. O sujeito aceita pacíficamente que é burro e que está fadado a maldição eterna.
+16 Horas: O sujeito encontra-se no local de trabalho, absolutamente perplexo. Ele sabe que ele está no meio de uma conversa com alguém, pede para que a pessoa a repetir aquilo que foi dito. De alguma maneira ele consegue lidar com tudo no trabalho sem dar bandeira. Vagamente ele se lembra da manhã até o momento em que se deu conta de onde estava. Felizmente, não há lesões, com exceção de alguns hematomas leves. Conclui que ele deve ter caído nas escadas enquanto perambulou zumbificado pelo prédio. Mais tarde, ainda no mesmo dia, o sujeito fica chocado ao descobrir que ele havia terminado uma considerável quantidade trabalho. Trabalho bem complexo, que exigiu muita atividade intelectual para fazer. Porém ele nem sequer se lembra que lhe tenha sido delegada essa tarefa. Devido a visão ainda meio borrada, a leitura é um pouco difícil.
+20 Horas: O sujeito vai para casa, vê uma tigela de arroz cozido na geladeira. Ele não se lembra de sequer ter cozinhado arroz. Também encontra uma escovas de dentes e alguns fios dentais (mais do que usa de costume) amarrado ao redor do criado-mudo. Há também um controle remoto no banheiro. O sujeito começa a ter uma paranóia sobre diversas entidades que se ocultam em toda a sua casa. Ele vê criaturas fugazes na sua visão periférica.
+48 Horas: a memória e a sanidade do sujeito estão de volta ao normal, mas ele está profundamente abalado e arrependido de ter experimentado um delírio colinérgico.


Aqui vai mais um link para uma ainda mais maluca história de overdose dessa droga: http://www.erowid.org/experiences/exp.php?ID=54912

A seguir, veremos um vídeo de três pessoas dopadas com Escopolamina. As pessoas neste vídeo aparentemente comeram as sementes da arvore borrecheira e estão intoxicadas. (Eles não estão atuando. Estão realmente chapados) O melhor é o segundo. (3 zumbis)


http://br.youtube.com/watch?v=cllCUqWcDHY
http://br.youtube.com/watch?v=R8J883zTavA
http://br.youtube.com/watch?v=II1nrFDv4lQ

Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial "

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Red Bull - Uma bebida mortal!!! Texto de Night Slave


POR SE TRATAR DE UM TEMA DE SAÚDE PÚBLICA, POR FAVOR, LEIAM ISTO COM ATENÇÃO.

ESTA BEBIDA ESTÁ À VENDA EM TODOS OS SUPERMERCADOS E OS NOSSOS JOVENS PODEM CONSUMI-LA PARA PROVAR e ISTO PODE SER MORTAL !

A RED BULL foi criado para estimular o cérebro de pessoas submetidas a um grande esforço físico e em "coma de stress". NUNCA PARA SER CONSUMIDA COMO UMA BEBIDA INOCENTE OU REFRESCANTE, A RED BULL é uma BEBIDA ENERGIZANTE, comercializada a nível mundial com o slogan:"Aumenta a resistência física, agiliza a capacidade de concentração e a velocidade de reação, dá mais energIa e melhora o estado de ânimo". Tudo isso pode ser encontado numa latinha de RED BULL, "a bebida energética do milênio!"A RED BULL conseguiu chegar a quase 130 países de todo o mundo com um faturamento anual acima de 21 bilhões de euros na venda de 3 bilhões de latas. Os jovens e o desporto foram os símbolos eleitos pela marca para caracterizar a sua imagem, dois segmentos atrativos que foram cativados pelo estímulo causado pela bebida.Foi criada por Dietrich Mateschitz, um empresário de origem austríaca, que a descobriu por acaso, durante uma viagem de negócios a Hong Kong , quando trabalhava para uma empresa fabricante de escovas de dentes.

Uma lata de 250 ml, contém 20 gramas de açúcar, 1000 mg de taurina, 600 mg de glucuronolactona, 80 mg de cafeína e vitaminas do complexo B.

MAS A VERDADE DESTA BEBIDA É OUTRA

A FRANÇA E A DINAMARCA acabam de proibi-la por ser um cocktail da morte , devido aos seus componentes de vitaminas misturadas com "GLUCURONOLACTONE", química altamente perigosa, que foi desenvolvida pelo Depto de Defesa dos USA, durante os anos 60 para estimular o moral das tropas americanas no VIETNAM. Seus efeitos eram como se fossem o de uma droga alucinógenea, que acalmava o stress da guerra. Entretanto seus efeitos no organismo dos soldados foram devastadores - alto índice de casos de enxaquecas, tumores cerebrais e doenças do fígado.
Apesar de tudo, na lata de RED BULL ainda se lê entre os seus componentes: GLUCURONOLACTONE, catalogado medicamente como um estimulante.Mas o que a lata de RED BULL não diz são as conseqüências do seu consumo, que obriga a colocar uma série de ADVERTÊNCIAS: É perigoso tomá-lo se, em seguida, não se fizer exercíco físico, já que a sua função energizante acelera o ritmo cardíaco e pode provocar um enfarte fulminante. O risco de se sofrer uma hemorragia cerebral, porque o RED BULL contém componentes que diluem o sangue para que seja mais fácil ao coração bombear
o sangue e assim se poder fazer esforço físico com menos esgotamento. É proibido misturar RED BULL com álcool, porque a mistura transforma a bebida numa "Bomba Mortal" que ataca diretamente o fígado, levando a zona afetada a incapacidade de jamais se regenerar.Um dos componentes principais do RED BULL é a vitamina B12, utilizada em medicina para recuperar pacientes que se encontram em coma etílico; daí o estado de excitação em que se fica após tomá-lo. É como se estívessemos estado de embriaguez. O consumo regular de Red Bull provoca uma série de doenças nervosas e neuronais irreversíveis.

CONCLUSÃO
A RED BULL deveria ser proibida em todo o mundo , como já está sendo em alguns países pois se desavisadamente ou intencionalmente misturada ao álcool torna-se uma bomba relógio para o corpo humano, principalmente entre adolescentes e adultos que desconheçam os efeitos letais da bebida.


A Luta Continua!



Limpo há 4 meses e 20 dias... Infinitas horas de sobriedade a todos, Só Por Hoje!


terça-feira, 25 de maio de 2010

O Que é NAR-ANON ?



O Nar-Anon é um programa de Doze Passos cujo único propósito é ajudar os familiares e amigos de adictos a se recuperar emocionalmente dos prejuízos causados pelo uso de drogas de um ente querido.



"O programa do Nar-Anon focaliza a família do dependente. Qualquer que tenha sido a causa inicial, a família do dependente pode facilmente agravar o problema.

O NAR-ANON ajuda a família a adquirir compreensão do problema da dependência química como uma doença e a possível contribuição dela como provocadora e facilitadora. Os membros do NAR-ANON acreditam que a melhor maneira de ajudar o dependente desorientado é modificando suas próprias atitudes.

Nas reuniões dos grupos o propósito do NAR-ANON é alcançado pelos mesmos mecanismos de Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, através da identificação com pessoas que passaram, ou estão passando, por experiências semelhantes - numa atmosfera de apoio, protegida pelo anonimato. A mensagem de NAR-ANON é compatível com várias formas de ajuda ao alcance do dependente ou de sua família.

O programa dos Grupos Familiares Nar-Anon é adaptado dos Alcoólicos Anônimos (A.A.) e tem como princípios os Doze Passos e Doze Tradições do Nar-Anon.

O único requisito para ser membro Nar-Anon é que exista um problema de adicção num parente ou amigo.

Nos grupos familiares NAR-ANON nós nos reunimos para:
  • Aprender que a dependência química (adicção) é uma doença
  • Compartilhar nossas dificuldades
  • Substituir o desespero pela esperança
  • Melhorar o relacionamento familiar
  • Readquirir auto-confiança "

VISITE NARANON

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