sábado, 28 de maio de 2011

OXI : a droga que virou epidemia

Conexão Repórter - OXI : a droga que virou epidemia - 25/05/11 - parte 1/4

 

Conexão Repórter - OXI : a droga que virou epidemia - 25/05/11 - parte 2/4

  


Conexão Repórter - OXI : a droga que virou epidemia - 25/05/11 - parte 3/4


 


Conexão Repórter - OXI : a droga que virou epidemia - 25/05/11 - parte 4/4


segunda-feira, 23 de maio de 2011


Oxi pode matar 30% dos usuários em apenas um ano


Fonte: Programa Fantástico - 22/05/2011




"Uma droga mais devastadora do que o crack invade as ruas das cidades por todo Brasil.


O crack apareceu nos anos 80 nos Estados Unidos. Nós não tomamos nenhuma medida preventiva. Sequer educamos as crianças. O que aconteceu? A primeira cracolândia se estabeleceu em São Paulo e a droga se espalhou pelo Brasil inteiro. As estimativas são de que existam 1,2 milhão de usuários de crack pelo país. É uma epidemia. Agora surge o oxi. Uma preparação mais bruta, mais barata da cocaína e ainda mais destruidora do que o crack. É difícil prever o que vai acontecer? Nós vamos assistir passivamente à disseminação do oxi pelo Brasil inteiro? Nós não vamos fazer nada?  

“O oxi é um tipo de crack adulterado. Fundamentalmente todos eles vêm da pasta base de cocaína. É fundamentalmente você colocar nesta pasta base ou querosene, ou gasolina ou cal. E você vai transformar de uma forma muito tosca, com uma tecnologia muito tosca, um subproduto do crack, mais adulterado, que tem as características de ser mais barato, mais poderoso, e mais de fácil acesso para o usuário”, explica Ronaldo Laranjeira, psiquiatra da Unifesp. 

O oxi entrou no Brasil há sete anos pelas fronteiras que o Acre faz com a Bolívia e o Peru. Ficou restrito ao norte do país até este ano, quando se espalhou por diversos estados. A primeira apreensão de oxi na cidade de São Paulo foi em março deste ano de 2011. É possível que o oxi já existisse antes?

“Eu acredito firmemente nisso. É muito provável que esse produto já estivesse em circulação pelo menos naquela região da cracolândia há mais tempo”, acredita Wagner Giudice, diretor do Denarc.

Quando você fuma o oxi, o querosene provoca náuseas, vômitos, tosse, sensação de sufocamento, tremores e até convulsões. Os vapores de cal irritam os olhos, provocam perda parcial da visão e cegueira. O oxi queima por onde passa. Boca, garganta, brônquios e pulmões ardem. Você pensa que está fumando cocaína, mas na verdade está se envenenando com querosene e cal.

“Quando ele vai ser queimado fica o resíduo da não queima de parte da querosene. A fumaça que sai é a fumaça que vai ser inalada. Querosene, cal. E nós temos o resíduo que sobra, uma espécie de uma graxa. O cheiro de combustível pela queima do querosene. A sobra é esse líquido oleoso, conhecida como oxi ou oxidado porque ele fica realmente oxidado”, explica um delegado.


“Eu acredito que o oxi pode alcançar muito rapidamente os consumidores de crack. O crack alcançou mais de 90% das cidades brasileiras por ser uma droga conhecida como barata. O oxi é mais barato do que o crack”, acredita Wagner Giudice, diretor do Denarc.


“Fizeram uma pesquisa de um ano com cerca de cem usuários e constataram que, em um ano, 30% desses usuários acabaram morrendo em razão dos efeitos dessa droga lá no Acre. Hoje, o oxi chega em uma zona onde o pessoal já está com graves problemas de saúde. A maioria dos que estão na Cracolândia sofre de AIDS, sofre de tuberculose, e, por incrível que pareça, sarna, em razão da promiscuidade que eles estão vivendo. Então o oxi entrando em um campo desses realmente vai causar mais malefícios”, alerta Reinaldo Corrêa, delegado do Denarc.


Marcos Antônio é um usuário de oxi e crack em tratamento. A dependência o fez roubar objetos da família e morar na Cracolândia.


“Passei três noites lá. Eu vi crianças de 7 anos de idade na fissura, ameaçando pessoas para dar um trago. Por ele ser muito barato, está entrando como uma avalanche no mercado. Lá na Cracolândia você compra trago por R$ 0,50. A gente se sente uma escória, a gente se sente um verme ali”, conta Marcos. “Vi que eu precisava me internar no momento em que vi meus filhos abandonados. Tenho duas filhas adolescentes.”


Uma droga devastadora como o oxi destruirá um número incalculável de usuários e famílias. Dependência química não é caso de polícia. É doença que precisa ser enfrentada com medidas preventivas e assistência médica para tratamento dos dependentes. Estamos diante de uma tragédia anunciada: o oxi. Ainda dá tempo para reagir. "


domingo, 8 de maio de 2011

Quem avisa, amigo é "o golpe da dívida"


Meu camarada,
Mais uma vez invado este espaço para lhe dar toques que servem para todos os que usam drogas. Hoje, entretanto, gostaria de me reportar a uma droga, potencialmente letal, perigosíssima, que é o crack e o "mundo" em que, viciados nesta droga, andam. 

Pois é meu camarada, você bem sabe o que é frequentar ambientes de viciados em crack. São pessoas que poderiam ser produtivas, mas, infelizmente, fazem parte do grande contingente de excluídos da nossa sociedade dividida em classes. 

Sem teorizarmos, ou tratarmos da sociologia dos excluídos, e respeitando o universo dos pobres viciados nesta droga, ordinária e diabólica, gostaria de pintar um quadro, que pode variar, mas que é lugar comum em todos os ambientes: pessoas em situações degradantes, constrangedoras, misturadas e, todas, em transe paranoico. 

Transe que também deveria ser melhor estudado por estudiosos e profissionais que se dedicam ao exame do crack. 

Há uma espécie de transe hipnótico, camarada. Alguma substância, ainda não suficientemente estudada, que permite fortalecer as sugestões feitas por traficantes, fazendo-as funcionarem quase como uma "ordem". É apenas uma sugestão que funciona, levando viciados a trocarem bens de valor, por uma droga infernal, que nada vale, salvo para os traficantes e o usuário viciado.

Você, camarada, já percebeu que em dado momento você entra em transe "hipnótico" e, em uso da droga, fica muito vulnerável a tantas subordinações...

Sabe, companheiro, tenho pena de ver um viciado em crack furtando objetos do lar, para levar a um traficante que só irá lhe causar prejuízos. Isto, camarada, sem contar com as sujeiras que podem lhe aplicar, como, por exemplo, o golpe da dívida, existente, ou inexistente, pouco importa.

Vão lhe arrancar dinheiro, extorquindo-o em seu estado de desorientação mental e, isto, geralmente ocorre quando os traficantes também usam a mesma droga. 

Donde ele vai tirar o "lucro" da droga usada? De você e outros otários. Vai lhe furtar, vai lhe enganar, vai mentir, vai forjar, vai falsear e vai levar o falso testemunho de outros dependentes da droga, contra você, que já é vítima de tantas "armações".

Se é traficante que tem patrão, ele não poderá quebrar o patrão e sempre vai querer justificar-se perante o mesmo, alegando que A, B e C, devem a ele e que não pagaram. O patrão, geralmente, acredita no falso testemunho, nesta mentira deslavada.

Pura MALANDRAGEM, que leva inocentes a pagarem um elevado preço por se enfurnarem em meios dantescos, para fazer uso de uma porcaria de droga. 

Bem sei que existem viciados que contraem dívidas. Tem os que pagam e os que se viram para pagar e os que não conseguem pagar. Mas, em todas as situações o traficante usuário é um manipulador, um "quebrão", que usa a droga e perde o controle do que tem a pagar ao patrão e acaba jogando a própria responsabilidade    nas costas de inocentes úteis. Compreendeu?

"Patrão" burro não sabe que entregar queijo para um rato, ou mandar raposas tomar conta do seu galinheiro, é prejuízo. Será que existe "PATRÃO" BURRO? 
  
O golpe da divida consiste em lhe convencer de que, aquela dívida paga, não foi paga, e que você deve quita-la, urgentemente, sob pesadas penalidades. Esta modalidade é utilizada por traficantes que fazem uso da droga, vale repetir, o que constitui uma quebra de conduta adotada por traficantes não usuários. 

Os "chefões" sabem muito bem disso e porque consentem nessa "quebra de conduta" e dão queijo para ratos para tomarem conta, ninguém sabe.

O traficante viciado tanto vende, quanto consome, de modo que passa a extorquir os viciados mais susceptíveis ao medo. Isso virou lugar comum, camarada, e você não tem para onde correr, pois a palavra do traficante, perante o chefão, tem "valor" (para os que não ousam pensar de modo racional) . 

Mas saiamos dos golpes e vamos nos ligar naquele ambiente patético de "noiados", onde sempre pinta aquele quadro de esquizofrênia coletiva, induzido pela droga, que merece um estudo científico mais acurado, também. Pessoas com olhares perdidos, amedrontados, outros sobressaltados, como se estivessem esperando acontecer algo de ruim a qualquer momento. Evidente que tem os "calmos", que mantém as aparências, não é mesmo?  Será que você, camarada, não percebe que esta na hora de fazer algo certo em sua vida, afastando-se desses ambientes, evitando o uso, hábitos, pessoas e lugares da ativa?

Mas,meu camaradinha, será que já estão lhe vendendo OXI como crack? Quero dizer: você não está comprando gato por lebre, não é mesmo, ou está "se passando"?

Tudo é possível, crack é droga de otário!

CUIDADO, pois é exatamente isto que está ocorrendo: você esta usando uma nova droga, similar e muito pior que o crack, inclusive mais barata, com efeitos semelhantes, porém muito mais graves para sua saúde. 

Você saberia distinguir uma droga da outra ? Oxi tem fumaça escura, o crack fumaça mais clara. Ambas não prestam, não servem. Uso este espaço para alertar os incautos. 

Se ligue camarada, o viciado é sempre uma vitima, portanto saia dessa enquanto há tempo. Em outro  momento falarei porque o crack tornou-se uma droga difícil de ser combatida. 

As pessoas não sabem que isso vem ocorrendo, de modo que não lhe resta outra saída senão tomar uma decisão de ir se libertando deste mundo que não é seu. Refiro-me ao mundo das drogas. 

O mundo está cheio de astúcia, portanto, não deixe que lhe usem, nem lhe apliquem golpes. 

Hoje escrevo com dificuldade, pois, onde me encontro, há pouca luminosidade, mas o que não falta é inteligência do poder superior a atuar. Luz, é isso que muita gente precisa, quando estão mergulhados nas trevas. Luz, muita luz... O resto é cena de cinema: "luz, câmara e ação", camarada! 

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