quarta-feira, 17 de outubro de 2012

"A DROGA NÃO PREENCHIA O VAZIO DA MINHA VIDA"


CASAGRANDE:

"A DROGA NÃO PREENCHIA O VAZIO DA MINHA VIDA"



Ídolo do Corinthians, o ex-atacante e hoje comentarista esportivo Casagrande passou por maus bocados na vida em razão da sua dependência de drogas, vício que chegou a afastá-lo das atividades profissionais e exigiu uma internação em clínica de reabilitação por um ano. Recuperado, Casão se emocionou com os depoimentos de amigos, colegas e familiares no "Domingão do Faustão" do último domingo.

Primeiro, o ex-atleta revelou que o primeiro contato com os entorpecentes foi na adolescência, mas só depois que ele se aposentou, aos 31 anos, é que o vício começou a aparecer para preencher um "vazio" em sua vida. "Eu encontrei erroneamente um falso prazer que a droga te dá e anulava o vazio que eu tinha, mas era uma coisa muito falsa. Quando o efeito passava, o vazio ficava maior. Um dos efeitos da droga é o congelamento emocional, não te deixa nem feliz nem triste. O que te atrai nas drogas é que você não consegue lidar com aquilo sozinho", comentou.




O ápice da emoção do ex-atleta no programa foi o depoimento de seu filho caçula, Symon, quando disse que não considerava mais Casão como amigo: "Ele fazia uma coisa que falava para a gente não fazer. Hoje eu não tenho mais um melhor amigo, mas ele tem como me reconquistar. Eu o sinto como meu melhor amigo dentro de mim, mas ele tem que me mostrar isso pessoalmente", comentou aos prantos o garoto de 18 anos.

Quem também gravou mensagens de apoio para o colega foi o companheiro de comentários de Casagrande na Globo, Caio Ribeiro, e os locutores Cléber Machado e Galvão Bueno. O último comentou: "Foi fundamental quando você conversando com seu coração, você disse: 'Não me abandona, não velho, juntos nós vamos dar a volta por cima'."

Agora de volta à profissão de comentarista, Casão continua se cuidando para não sair da linha novamente: "Às vezes, peço que me acompanhem quando eu saio, não é por medo de uma recaída, é porque eu fiquei muito tempo congelando minhas emoções e a gente se emociona com certas situações", disse o comentarista esportivo da Globo. E completou: "É uma armadilha. Você tem que se tratar, caso contrário você volta."

Para se submeter a um quadro desses em um programa de TV com a abrangência do "Domingão do Faustão", Casagrande teve muita coragem e, principalmente, humildade ao falar de coração aberto dos seus erros. É um exemplo de volta por cima a ser seguido.

CRÉDITOS:

Fonte: http://www.gazetadailha.com.br/2011/07/11/casa-grande-fala-sobre-drogas-na-tv/
Postado por CLUBE DE XADREZ MARABÁ

AS CINCO FASES DO LUTO

Luto

O luto é uma forma de viver a morte em vida, de constatar o limite humano. No luto, a morte torna-se presente e real, partilhamos com outros o fim de um semelhante e toda a emoção que o fato desperta no humano. Mas partilhamos, também, a realidade da vida com outros, estabelecemos vínculos que possibilitam o conhecimento entre as pessoas. A psicologia tem buscado diferenciar o chamado luto normal do luto patológico, doentio. As diferenças entre eles têm sido muito, freqüentemente, motivo de discussões. Muitos autores têm dificuldade em discriminar o momento que poderíamos considerar patológica a depressão causada por uma perda.

O luto é um processo contínuo, com cada pessoa vivenciando-o de uma forma forma diferente. Dividir o luto em 5 "fases" ajuda a pessoa enlutada a entender que as seus sentimentos são normais. Algumas pessoas passam rápido por todas as fases, enquanto outras parecem ficar "presas" numa fase específica. Resumindo, as fases do luto são as seguintes:

1- CHOQUE E NEGAÇÃO- A realidade da morte ainda não foi aceite. Ele ou ela se sente atordoado e atônito - como se tudo aquilo fosse irreal. "Não pode ser.Deve haver algum engano..."

2- RAIVA e CULPA- A pessoa enlutada frequentemente se volta contra a família, amigos, elas mesmas, Deus, ou o mundo em geral. Vão aparecer também sentimentos de culpa ou medo nesse estágio.

3-BARGANHA- Nessa fase a pessoa pede por um trato ou uma recompensa de Deus,do padre. Comentários do tipo "Eu vou à Igreja todo dia se ele voltar para mim" são comuns. Algumas religiões até formalizam estas relações na forma de “promessas”

4- DEPRESSÃO e TRISTEZA- A depressão ocorre como uma reação à mudança do modo de vida ocasionada pela perda. A pessoa enlutada se sente extremamente triste, desesperançada, inútil e cansada.

5- ACEITAÇÃO- A aceitação acontece quando as mudanças que a perda trouxe para a pessoa se estabilizam em um novo estilo de vida. A intensidade e a duração do processo de luto dependem de vários fatores

rédito: Medicina da Alma, Dr.MAURICIO FERNANDES LUCIO

Retirado do blog PONTO DE VISTA

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Estou voltando pra uma casa que não é minha, marinheiro só...

Dia 31 de abril sai com o proposito de tomar umas cervejas. Também sai com o proposito de, dia seguinte, aniversário da ex-esposa, para lhe entregar o meu cartão bancário para administra-lo.
É bem verdade que antes do dia 31, reaproximei-me dela, porque entendo que sozinho é muito dificil. Expreso-me desta maneira porque conheço muita gente que deixou o mundo da drogadição da noite para o dia. Nessa reaproximação havia aquela coisa carnal do fazer sexo e foi por ai que se deu minha investida. Andamos bem e - como contava no inicio - no dia 1 de junho de 2012, era aniversário dela e  presente dela seria administrar o dinheiro que ganho. Ela morando com um filho que me é hostil, eu morando com meus pais. Reaproximei ela da minha mãe, de quem ela guarda mágoas, ódios e rancores, numa amargura sem fim. Mesmo assim levei, com o beneplacito da minha mão, para conversarmos no quarto... em meu quarto! Aconteceu o esperado e morreo Maria preá!
Já na rua, dia 31, à noite, começei a beber perto de um lugar em que usava. Mas a boca não tinha droga porque o cara que vende (pra evitar ofender) estava devendo... Então a droga usada foi o alcool. Cometi insanidades, sim.
Acontece que dia primeiro eradia de receber dinheiro e não voltei para casa. Amanheceu e fui tirar o dinheiro. Dai, pronto! peguei um taxi e fia a uma outra bocada e dei para usar. Me perdi na compulsividade.
Não vou detalhar muito, mas numa dessas bocas me deram leite com algum remédio. Antes haviam me dado um suposto remédio para febre e, na inocência, acreditei e tomei o remédio. Dai me piquei para outra boca.
Só pra resumi a ópera fui andando para um bairro distante. Estava confuso e não lembrava os telefones de casa, que mais usava. A memória havia pifado e só lembrava o número do celular da ex...
Já estava na merda e sem dinheiro. Andava como se estivesse usando um escafandro. Pesava como se estivesse vestido com roupa de chumbo. Sentei em uma praça e comecei a tentar ordenar o pensamente. Resolvi pedir a uma "alma boa" que me fizesse uma ligação para a ex e o cara de primeira não aceitou. Depois voltei a ele e contei que era um DQ e que precisava de ajuda e que só conseguia lembrar um número. Então ele ligou, ela atendeu o o celular foi passado para mim. Dialogo curto: Eu e sua irmão não iremos lhe ajudar. Pegue um taxi e vá pra casa do seu pai. Isso como se meu pai fosse responsável pela minha insanidade. Disse que não e que gostaria que ela me ajudasse. Ela desligou.
Voltei a insistir e ela só faltou me dizer: vá se foder ! não queria mesmo ajudar. Eu estava tão desorientado que nem sabia como ir para a casa do meu pai, nem onde ficava a casa da ex...
Novo telefonema permitido pela alma caridosa. Em resposta ouvi: Não insista; não venha para aqui porque seu filho e você não se cruzam e eu não quero você aqui no apartamento do meu filho. O filho era só dela! Tudo bem que existem idiosincrasias, do guri querer me bater e chegar a ir além. Mas nessa vida de drogas ficamos sabendo de muita gente que usa e este filho usa cocaína e maconha há muitos anos. Um dia - quando de boa - ele me contou que o pessoal de SP, aonde ele mora, ia fumar maconha no apartamento dele, na frente da mãe, a santinha. Fiquei calado...
Sentei no banco da praça meditando e procurando saber qual o caminho que iria tomar e fui, andando, como um ROBOCOP até outro local, mas fui na fé e nem queria saber das consequências. Queria fazer minha reparação, pedir desculpas e perdão pelo meu grave erro, admito.
Lá chegando o portão estava fechado e tudo era eletrônico. Cerca eletrificada. Coisa desse meu filho que foi sindico desse edifício que tem um ar esquisito, embora bonitinho.
Uma pessoa chegou na porta do prédio e eu me aproximei esperando a abertura do portão. Trocamos breves palavras e pronto, estava dentro do edificio. Fui até o apartamento e ela não estava, foi fofocar na casa da minha cunhada, que fica perto. Então me coloquei em posição estratégica à espera da chegada dela. Estava exausto. De repente ouvi um baque. Era a porta do elevador que é dos mais porretas: é ruidoso pra caramba. Como suspeitei era ela. Pegou a chave na bolsa e abriu a porta. Quando ia fechar empurrei a porta sem usar a força e, ela, quando me viu, deu um estrondoso grito. Dai eu dei risada eela me expulsava. Dizia que haveria briga com o filho hostil, mas eu não estava com medo de briga e nem queria saber de brigar. Fui entrando e disse que dali não saia, que estava exausto, que ela segurasse a onda e me deixasse ficar para dormir. Queria tomar um banho.  Estava sujo. Ela pegou o telefone e ligou para a cunhada e começou a contar o ocorrido, mas falava tão alto que parecia estar irradiando a conversa para todos os moradores do prédio...
Bem, agora estou cansado e amanhã, se conseguir conexão, conto o resto e a razão do meu sumiço.
sph
Aproveito para agradecer os comentaristas e aos novos seguidores. Saudades dos blogues que acompanho

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