quinta-feira, 17 de abril de 2014

"Brown sugar"

HEROÍNA

Um dos tipos da heroína é a em pó marrom chamado de "Brown sugar" açúcar mascavo, gíria dos usuários para designar a versão mais barata da heroína. A forma mais pura e cara da droga, a branca, custa entre R$ 250 e R$ 300 o grama, é mais difícil de ser encontrada no Brasil. 

A heroína é considerada uma das drogas mais devastadoras que existem: bastam 3 encontros com ela para que a dependência física se instale. *

É um negócio que já movimenta milhões de reais nas casa noturnas da moda e também nas favelas próximas aos bairros elegantes de SP, como o Morumbi, na zona sul. 

A chegada da heroína ao mercado brasileiro preocupa os especialistas desde 1990. Naquele ano, os traficantes do Cartel de Cali começaram a cultivar, na Colômbia, a flora da papoula, planta da qual se extrai ópio, a morfina é o produto mais valorizado no mercado negro. 

Até então, a maior parte da produção mundial saia do Oriente, de países como a Tailândia e o Afeganistão, a preços estratosféricos. Hoje, segundo, estimativas do DEA, a agência norte-americana de combate ao narcotráfico, 64% da heroína apreendida nos EUA é de origem colombiana, onde a papoula ocupa 6,3 mil hectares, área superior à do plantio de maconha, com 5 mil hectares.

Para chegar aos EUA, assim como acontece com o tráfico de cocaína, a heroína passa pelo Brasil. Do interior da Colômbia, a droga entra pela Amazônia, Mato Grosso, passa por SP e RJ, segue para a Europa e os EUA, onde o consumo de heroína aumentou 40% nos últimos dois anos. 

O número de internações provocadas por overdose dessa droga passou de 40 mil por anos, em 1988, para 70 mil no ano passado (97). Já há 600 mil norte-americanos dependentes de heroína. Mas até chegar nos destinos finais, Nova York e Los Angeles, a droga faz vítimas por onde passa.

No mundo inteiro, a heroína tem um número restrito de usuários em comparação a outras drogas, por ser mas cara. Embora a produção do pó custe apenas dez centavos por grama, a lei da oferta e da procura joga o preço final para cima. Como os viciados fazem qualquer coisa pelo produto, na Europa a heroína pode custar até U$$ 400 o grama.

Nos EUA, por conta da avalanche da produção colombiana, o preço chegou a cair para U$$ 40 o grama. No Brasil, mercado ainda periférico da droga, a dose que hoje custa no máximo R$ 300 tende a baixar de preço.

O avanço da heroína foi detectado por uma pesquisa do Projeto Brasil, frente que reúne entidades de combate à Aids. Entre Agosto de 95 e dezembro de 96, foram investigados os hábitos de 701 usuários de drogas injetáveis em oito cidades brasileiras. No RJ, dos 145 entrevistados 17% já haviam experimentado a droga. Num levantamento realizado na mesma cidade seis anos atrás, com 479 usuários, o índice de consumo de heroína era zero.

* Essas afirmações não possuem caráter científico. O alarmismo, em matéria de drogas, gera a criação de muitos mitos. Sabemos que a heroína tem elevado grau viciante. Nota nossa

Crédito: http://dolk.host.sk/dolkpage96/maconha/heroina.htm

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