sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Literatura tóxica

Foto do site pijamasurf.com


Dos poemas sobre o ópio aos romances sobre o ecstasy, como os escritores se relacionaram com 
as drogas nos últimos 200 anos


Por Carlos Graieb



Empregada originalmente como anestésico para cavalos, a ketamina transformou-se em Special K, uma droga popular nas raves, aquelas festas que duram até de manhã e são movidas a música tecno. Seu efeito mais marcante é produzir breves estados de apagão, durante os quais os usuários são sugados para o que chamam de "dimensão K". Ainda não se conhece nenhum poema ou ficção que trate dessa experiência, mas o crítico inglês Marcus Boon não tem dúvida de que eles logo surgirão, assim como já existem romances sobre o ecstasy. "Neste momento, algum adolescente está escrevendo um romance com o títuloDimensão K", afirma ele. E isso acontece porque 200 anos de escrevinhação inspirada pelas drogas ou a respeito delas acabaram por consolidar um gênero literário. Em The Road of Excess (A Via do Excesso), Boon reconta a história desse gênero de maneira inovadora e cativante, apesar de acadêmica. Recém-lançado nos Estados Unidos, o livro aborda textos famosos e outros nem tanto, assim como fala de viciados confessos e de autores que preferiram não se alongar sobre suas experiências com substâncias clandestinas.

A função imaginária no uso de substâncias psicoativas: contribuições de Jean-Paul Sartre

versão On-line ISSN 2175-2591

Rev. NUFEN vol.2 no.1 São Paulo jun. 2010

 

ARTIGOS

A função imaginária no uso de substâncias psicoativas: contribuições de Jean-Paul Sartre

The imaginary function by the use of psychoative substances: Jean-Paul Sartre's contribuitions


Daniela Ribeiro Schneider1; Larissa Antunes



RESUMO
Estudos antropológicos mostram que em quase todas as civilizações o ser humano sempre buscou maneiras de induzir estados alterados de consciência. A experiência imaginária tem sido, em todas as épocas e em todas as culturas, muito valorizada. O objetivo deste trabalho é discutir este tipo de experiência provocada pelo uso de substâncias psicoativas, tendo como fundamentação a teoria do imaginário apresentada por Jean-Paul Sartre. A experiência imaginária é um aspecto central do psiquismo humano, pois sua função irrealizante permite ao sujeito transcender uma dada situação em direção a um fim e, por isso mesmo, ir além de sua realidade, o que, por um lado, pode ser "transformador" e, por outro, "alienador". Tudo depende da relação do sujeito com o mundo, de seu contexto antropológico, de sua situação concreta na vida de relações, da estruturação de sua personalidade e da função que a vida imaginária possa ter nesse conjunto.
Palavras-chave: experiência imaginária; substâncias psicoativas; Jean-Paul Sartre; psicologia fenomenológica-existencialista.


Estou voltantando

Em outro momento tentarei justificar minha alongada ausência. Enquanto isso tentarei postar um artigo interessante para os que gostam de aprofundar seus estudos sobre alucinógenos. Há um outro propósito embutido, o de Jean Paul Sartre ter feito uso da mescalina. 
Só por hoje desejo a todos um ótimo dia!

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